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Os meus antepassados estabeleceram esta empresa de Vinho do Porto oficialmente em 1780. A Van Zeller’s & Co comercializou até 1930. Mas a minha família, em meados do século XIX vendeu a empresa a outros comerciantes de vinho. Em 1932/1933 a empresa estava outra vez à venda. Nessa altura foi comprada por Luis de Vasconcellos Porto, dono da Quinta do Noval, para oferecer aos seus netos (a sua única filha, Rita de Vasconcellos Porto era casada com o meu bisavô Cristiano van Zeller). Com esta empresa várias marcas entraram no Noval, tais como Van Zellers e VZ, entre outras. A empresa e as suas marcas fundiram com a Quinta do Noval e foram usadas em alguns países com stock do Noval.
Foi só a meio de 1980, quando eu estava na Administração do Noval, que decidimos que era muito importante reavivar a empresa como uma entidade independente, com a sua própria quinta e stocks de Vinho do Porto. Isto foi feito em 1987/1988 em parceria com o meu tio-avô e os meus primos, donos da Quinta de Roriz, cuja quinta ficou a única propriedade da Van Zeller’s & Co.
Vinha no vale do Rio Torto |
Com a venda da Quinta do Noval à AXA, em 1993, a Van Zeller’s & Co manteve-se com os novos donos, até que os meus primos João e Pedro, donos da Quinta de Roriz, a trouxeram de volta à família. Os donos do Noval, a AXA, deixaram de produzir e vender sob as marcas da Van Zeller’s & Co. O mesmo aconteceu com os meus primos, que decidiram concentrar-se numa só marca, Quinta de Roriz.
A empresa e as suas marcas ficaram, desde então, nas mãos do meu primo João van Zeller, único proprietário da Quinta de Roriz até 2009. Nessa altura, a Van Zeller’s & Co não tinha nem stocks, nem actividade comercial.
Na Quinta do Esteveirão |
No Natal de 2006 recebi uma chamada do meu primo João a dizer que me ia oferecer a empresa e todas as suas marcas (que datam do século XIX) como presente de Natal. Este gesto deixou-me a grande responsabilidade de continuar com o nome da família e empresa no mundo dos vinhos.
Sou, por isso, o único dono desta empresa histórica e das marcas da minha família.
Embora não tivesse stocks, este gesto abria uma possibilidade imensa para o futuro.
Uma das primeiras portas que abriu o renascer da Van Zeller’s & Co foi a possibilidade de, imediatamente, dar um nome à nova marca de alta-gama de Vinho Branco do Douro em 2006. Este vinho chama-se VZ Douro Branco. Tem uma história (ou melhor, História) por trás e completa a gama dos nossos outros vinhos de alta-gama que temos produzido das nossas vinhas na Quinta Vale D. Maria: Quinta Vale D. Maria Douro Tintos e Portos, CV-Curriculum Vitae Douro Tinto e Casa de Casal de Loivos Douro Tinto.
Armazém de vinho do Porto |
Em 2007 um novo Douro Tinto também foi lançado, com uvas de diferentes partes do Douro, principalmente de parcelas de vinhas vizinhas do Vale D. Maria, com idades entre os 7 e os 25 anos. Este vinho chama-se “Van Zellers Douro Tinto”. A primeira colheita foi de 2004.
Em 2008, dois novos vinhos foram lançados: Van Zellers 2007 Douro Rosé e Van Zellers 2007 Douro Branco, formando uma gama de vinhos do Douro produzida por este empresa. Em 2012 um novo vinho Douro Tinto de alta-gama foi lançado: Van Zellers 2010 Douro Tinto, completando a gama toda.
O próximo passo era devolver a empresa aos vinhos do Porto, concentrando principalmente nas gamas superiores em todo os passos, desde a produção, envelhecimento às vendas de Colheitas, e Tawnies de 10 e 20 Anos. Isto aconteceu em 2010.
Vinhos DOC Douro Van Zellers & Co. |
A lei portuguesa que regula o Vinho do Porto exige que os novos produtores tenham um stock mínimo de 150,000 litros antes de poderem comprar uvas para produzir Vinho do Porto ou vinhos já feitos no Mercado. Até que atinjam esse mínimo de stock, os produtores apenas podem vender Vinhos do Porto originários das suas próprias vinhas.
Uma cooperação natural foi então criada entre a Van Zeller’s & Co e os meus primos Fernando e Álvaro van Zeller através da empresa deles, a Barão de Vilar. A Van Zeller’s & Co e a Barão de Vilar e os três primos estão outra vez juntos na Van Zeller’s & Co a desenvolver vários Vinhos do Porto, desde Ruby a Colheitas, passando por Tawnies de 10 e 20 Anos.
Os novos Van Zellers Porto Vintage, nomeadamente o recente 2009, vêm de vinhas próprias da Van Zeller’s e Co.
Os nossos esforços tentam caracterizar-se pela inovação e diferenciação. Queremos que os nossos vinhos reflictam personalidade, carácter, prazer, divertimento, sendo dirigidos para as pessoas e para o prazer da vida.
Uma pequena mas dedicada equipa de viticultores e enólogos – Álvaro van Zeller, Sandra Tavares da Silva, Joana Pinhão, e eu próprio – tenta assegurar que cada um dos nossos vinhos do Porto ou Douro DOC representem o melhor do que a Região tem para oferecer.
Esperamos que ao prová-los acredite que realizámos pelo menos algumas das nossas ambições.
Vila Nova de Gaia, Agosto 2012
Cristiano van Zeller
Pacientemente envelhecido durante 10 anos em antigos cascos de carvalho, apresenta cor âmbar, atijolada, brilhante, com aromas intensos de frutos secos, ponteados de alguma fruta vermelha. Suave, rico e firme no paladar, está pronto a beber logo que engarrafado.
Uma mistura de mais de 30 castas tintas diferentes, tradicionais do Douro, de vinhas velhas localizadas no Cima Corgo, sobretudo nos vales do Rio Torto e Rio Pinhão.
Uma mistura de mais de 30 castas tintas diferentes, tradicionais do Douro, de vinhas velhas localizadas no Cima Corgo, sobretudo nos vales do Rio Torto e Rio Pinhão.
Uma mistura de mais de 30 castas tintas diferentes, tradicionais do Douro, de vinhas velhas localizadas no Cima Corgo, sobretudo nos vales do Rio Torto e Rio Pinhão.
Cor âmbar brilhante, já com algumas notas verdes no rebordo. Nozes, figos secos e avelãs. Mel e notas de flor de laranjeira muito intensas, toque de tabaco seco. Delicado e muito elegante, com um final intenso. Ideal como par de sobremesas como tarte de amêndoa ou torta de laranja. Pode ser servido como sobremesa devido à sua complexidade de sabores....
Uma mistura de mais de 30 castas tintas diferentes, tradicionais do Douro, de vinhas velhas localizadas no Cima Corgo, sobretudo nos vales do Rio Torto e Rio Pinhão.
Quando pensamos na natureza, pensamos em todas as maneiras em que ela inebria os nossos sentidos. A natureza está viva, em movimento e em permanente reprodução. É algo em constante evolução que nós não controlamos e que não pretendemos fazê-lo. Os vinhos elaborados pela natureza são aqueles que apresentam as características únicas de uma terra.
O Van Zellers 2013 Douro Branco é um vinho vibrante e de enorme frescura, intensa cor de palha dourada e uma enorme concentração de aromas de fruta. Elegante e equilibrado e com um final longo e frutado equilibrado com uma boa acidez.
O Van Zellers 2013 Douro Branco é um vinho vibrante e de enorme frescura, intensa cor de palha dourada e uma enorme concentração de aromas de fruta. Elegante e equilibrado e com um final longo e frutado equilibrado com uma boa acidez.
Os vinhos deste Porto Ruby são originários de um blend de múltiplas castas e vinhas da região do Douro, pacientemente envelhecidos durante três anos em antigos cascos de carvalho, adquirindo uma textura suave, de aromas complexos e toques de frutos vermelhos. De cor rubi brilhante e límpida, está pronto a beber.
Os vinhos deste Porto Tawny são originários de um blend de múltiplas castas e vinhas da região do Douro, pacientemente envelhecidos durante três anos em antigos cascos de carvalho, adquirindo uma textura suave, de aromas complexos e toques de frutos vermelhos. De um tom acobreado brilhante e límpido, está pronto a beber.
Com uma boa concentração de açúcares e muito bons níveis de acidez, os vinhos tintos de 2012 são muito elegantes e frescos, com aromas de fruta muito pura e um longo e muito fresco fim de boca. Muito bom equilíbrio eacidez, intensos e aveludados, os tintos de 2012 têm uma grande elegância.