Na ilha apelidada “pérola do Atlântico”, produz-se o vinho generoso “Madeira”. Este vinho possui uma longevidade fora do comum, aromas complexos e um sabor distintivo que ganhou notoriedade mundial.
A ilha da Madeira tem um clima tipicamente mediterrânico: temperaturas amenas durante todo o ano e baixas amplitudes térmicas, embora a humidade atm...
Na ilha apelidada “pérola do Atlântico”, produz-se o vinho generoso “Madeira”. Este vinho possui uma longevidade fora do comum, aromas complexos e um sabor distintivo que ganhou notoriedade mundial.
A ilha da Madeira tem um clima tipicamente mediterrânico: temperaturas amenas durante todo o ano e baixas amplitudes térmicas, embora a humidade atmosférica seja sempre elevada. Os solos são de origem vulcânica e pouco férteis. O relevo da ilha é muito irregular, por isso as vinhas são plantadas nas encostas de origem vulcânica.
A Denominação de Origem Madeira é constituída por cerca de 450 hectares de vinha, onde são plantadas castas tintas e brancas. A casta Tinta Mole é a mais plantada na região, contudo também existem castas mais raras como a Sercial, a Boal, a Malvasia e Verdelho.
Os melhores vinhos da Madeira são aqueles que provêm das vinhas plantadas nas zonas de menor altitude. A casta Malvasia foi aquela que desde tempos seculares se destacou na produção do vinho generoso da Madeira. Além da casta Malvasia utilizam-se, na produção do Madeira, as castas Sercial, Boal e Verdelho que conferem quatro níveis de doçura ao vinho (doce, meio doce, meio seco e seco).
O vinho da Madeira começou a ser exportado para todo o mundo a partir do século XVIII. Os barris de vinho eram transportados em barcos, por isso ficavam sujeitos a inúmeras variações de temperatura até chegarem ao destino. Uma vez no destino, havia vinho que não sendo vendido, voltava para o destino de origem. Uma vez na Madeira, verificava-se que o vinho apresentava-se muito mais aromático e com novo sabor. Deste modo, a partir de 1730, os barris de Madeira começaram a ser enviados em longas viagens com o objectivo de apurar as qualidades do vinho.
No início do século XIX, os produtores começaram a estudar formas de reproduzir os fenómenos de aquecimento e arrefecimento a que os vinhos eram sujeitos em alto mar. A estufagem e o canteiro foram os processos utilizados para simular as acções de aquecimento/arrefecimento e consequentemente melhorar as qualidades do “Madeira”.
Na estufagem o vinho é aquecido em recipientes durante três meses. É um processo relativamente rápido, barato e utilizado nos vinhos menos complexos e com menos qualidade. No método canteiro, o vinho é colocado em pipas de madeira que são colocadas junto ao telhado das adegas, de forma a receberem mais calor e sol.
O período de envelhecimento do vinho determina a qualidade de um Madeira. Os vinhos da Madeira podem ser classificados de acordo com os anos de envelhecimento: cinco, dez e quinze anos. Os vinhos da Madeira envelhecidos durante vinte anos e elaborados a partir de uma única casta são denominados de Frasqueira ou Vintage. Recentemente surgiu uma nova categoria no vinho da Madeira, os vinhos de Colheita, produzidos a partir de uma única variedade de uva, todavia mais jovens do que os Frasqueira. Os vinhos de gama mais baixa são comercializados sem indicação de idade.
Além das extraordinárias qualidades relativamente aos aromas e sabor do vinho da Madeira, este generoso possui uma longevidade pouco comum. O Madeira é praticamente eterno, pois passados muitos anos após o seu engarrafamento, as suas características permanecem inalteradas.
Texto retirado do Infovini - O portal do vinho Português
Este vinho foi filtrado e não requer decantação. Foi engarrafado pronto a beber mas aguenta-se em boas condições após a sua abertura.
Cor dourada. Bastante aromático! Caramelo, nozes, amêndoas, fruta cristalizada e baunilha. Cheio de boca e de extrema suavidade. Final longo e fresco.
Este vinho foi filtrado e não requer decantação. É excelente como digestivo e acompanha bem queijos e sobremesas. Foi engarrafado pronto a beber mas aguenta-se em boas condições após a sua abertura.
Tons de laranja. Exuberante e requintado! Notas de fruta em calda, madeira e um ligeiro aroma a mel. Início suave e doce misturando-se com a excelente acidez no final de boca.
Cor ouro velho. Notas florais, cítrico maduro, compota de fruta amarela, folha seca e nozes. Paladar fresco ligeiramente picante, envolvendo toda a boca com uma acidez vibrante e precisa. Sabor suave de alperce num final fresco e elegante.
Límpido, brilhante, cor escuro mogno com nuance dourada. Bouquet característico, complexo, com bouquet a bolos ricos de frutas, mel, açúcar mascavado, especiaria e frutos secos. Na boca é doce, rico, simultaneamente fresco, com fim de boca longo, quente, a brandy velho, chocolate preto e frutos secos.
Limpo e cristalino, âmbar com reflexos dourados. Nariz complexo, grande intensidade aromática, revelando um bouquet de frutos secos, tais como figos e ameixas, com notas de amêndoas e madeira, subtilmente completadas por toffee e baunilha.
Pálido, cor viva de topázio, com nuances douradas. Fresco, com sabores a fruta seca, madeira e citrinos e um final fresco e persistente, com frutos secos.
Cor topaz, límpida e brilhante, com uma auréola dourada. Um bouquet fresco de frutos secos e especiarias, com convidativos aromas de laranja. Meio seco, encorpado e concentrado, a sua frescura combina na perfeição com a acidez muito equilibrada.
Ligeiro na cor e delicado no aroma. Todo em suavidade, bolo de mel, açúcar mascavado, mais seco do que habitual. Final longo, especiado de canela com um toque de gengibre, com classe.
Cor âmbar, limpa, com reflexos dourados. Um bouquet de frutos secos, baunilha, madeira e toffee, com um macio e meio doce final de boca e um excelente equilíbrio entre a fruta e a acidez.