Na região de Lisboa, região com longa história na viticultura nacional, a área de vinha é constituída pelas tradicionais castas portuguesas e pelas mais famosas castas internacionais. Aqui é produzida uma enorme variedade de vinhos, possível pela diversidade de relevos e microclimas concentrados em pequenas zonas da região.
A região de Lisboa, a...
Na região de Lisboa, região com longa história na viticultura nacional, a área de vinha é constituída pelas tradicionais castas portuguesas e pelas mais famosas castas internacionais. Aqui é produzida uma enorme variedade de vinhos, possível pela diversidade de relevos e microclimas concentrados em pequenas zonas da região.
A região de Lisboa, anteriormente conhecida por Estremadura, situa-se a noroeste de Lisboa numa área de cerca de 40 km. O clima é temperado em virtude da influência atlântica. Os Verões são frescos e os Invernos suaves, apesar das zonas mais afastadas do mar serem um pouco mais frias.
Esta região possui boas condições para produzir vinhos de qualidade, todavia há cerca de quinze anos atrás a região de Lisboa era essencialmente conhecida por produzir vinho em elevada quantidade e de pouca qualidade. Assim, iniciou-se um processo de reestruturação nas vinhas e adegas. Provavelmente a reestruturação mais importante realizou-se nas vinhas, uma vez que as novas castas plantadas foram escolhidas em função da sua produção em qualidade e não em quantidade. Hoje, os vinhos da Região de Lisboa são conhecidos pela sua boa relação qualidade/preço.
A região concentrou-se na plantação das mais nobres castas portuguesas e estrangeiras e em 1993 foi criada a categoria “Vinho Regional da Estremadura”, hoje "Vinho Regional Lisboa". A nova categoria incentivou os produtores a estudar as potencialidades de diferentes castas e, neste momento, a maior parte dos vinhos produzidos na região de Lisboa são regionais (a lei de vinhos DOC é muito restritiva na utilização de castas).
A Região de Lisboa é constituída por nove Denominações de Origem: Colares, Carcavelos e Bucelas (na zona sul, próximo de Lisboa), Alenquer, Arruda, Torres Vedras, Lourinhã e Óbidos (no centro da região) e Encostas d’Aire (a norte, junto à região das Beiras).
Texto retirado do Infovini - O portal do vinho Português
Cor rubi profunda. Aroma a frutos pretos, ameixas e amoras, chocolate preto e especiarias. Ligeiro floral. Na boca é um vinho muito elegante, com taninos macios e grande persistência.
Aroma muito delicado, com ligeiras notas florais, um toque vegetal e bastante mineralidade. Barrica muito bem integrada no conjunto. Untuoso na boca, é um vinho cheio, balanceado com uma excelente acidez. A tosta da barrica reaparece na boca, complexando o conjunto. Termina longo.
Cor ruby brilhante. Aroma intenso com notas de fruta preta e especiarias. Bom corpo na boca, com presença e equilíbrio. Final redondo e persistente.
Aroma muito característico à casta, com notas de pimento, grafite e ligeiro silvestre. Na boca é um vinho composto, com taninos macios e acidez equilibrada. Ligeiro tostado no final de boca.Vinho persistente, perfil muito gastronómico.
Cor amarelo citrino. Aroma à casta, com notas de marmelo, e frutos de casca amarela. Muito volumoso na boca, é um vinho muito expressivo, com um longo final.
Aroma intenso, com notas tropicais e vegetais. Ligeira mineralidade. Na boca é fresco, atlântico e vibrante.
Cor muito profunda. Aroma muito delicado, com notas florais e de fruta silvestre. Madeira presente a dar mais complexidade ao conjunto. Na boca é um vinho muito elegante, com equilibro e taninos fáceis.
Cor amarelo citrino. Aroma a flores brancas, notas tostadas. Complexo na boca, com volume e equilíbrio. Termina muito guloso com um final tostado.
Vinho de cor granada, aroma jovem expressivo com notas de fruta muito madura e algumas notas tostadas. Na boca é fácil, suave e elegante.
Vinho de cor dourada, nariz complexo com notas de damasco e alguns citricos bem casados com uma mineralidade muito própria. Na boca é um vinho intenso, suave e com uma acidez viva e refrescante.
Vinho de cor granada profunda, aroma com notas de fruta madura, !ores de laranjeira e algumas especiarias bem casadas com notas tostadas obtidas durante os 12 meses de estágio em barricas de carvalho francês. Na boca é um vinho intenso e elegante, com taninos a assegurar uma evolução favorável nos próximos anos.
O Pynga Selection Branco 2010 aposta nas castas portuguesas e na proximidade do mar, para nos trazer a subtileza e mineralidade que tanto marcam estes vinhos.