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Há um vinho que caracteriza imediatamente a região do Douro, o vinho do Porto. Este, embaixador dos vinhos portugueses, nasce em terras pobres e encostas escarpadas banhadas pelo rio Douro. Além do Porto, esta região é cada vez mais reconhecia pelos excelentes vinhos tintos e brancos.
A região do Douro localiza-se no Nordeste de Portugal, rod...
Há um vinho que caracteriza imediatamente a região do Douro, o vinho do Porto. Este, embaixador dos vinhos portugueses, nasce em terras pobres e encostas escarpadas banhadas pelo rio Douro. Além do Porto, esta região é cada vez mais reconhecia pelos excelentes vinhos tintos e brancos.
A região do Douro localiza-se no Nordeste de Portugal, rodeada pelas serras do Marão e Montemuro. A área vitícola ocupa cerca de 40000 hectares, apesar da região se prolongar por cerca de 250000 hectares. O rio Douro e os seus afluentes, como por exemplo o Tua e o Corgo, correm em vales profundos e a maior parte das plantações são encaixadas nas bacias hidrográficas dos rios.
Os solos durienses são essencialmente compostos por xisto grauváquico embora, em algumas zonas, existam solos graníticos. Estes solos são particularmente difíceis de trabalhar e no Douro a dificuldade é agravada pela forte inclinação do terreno. Por outro lado, estes solos são benéficos para a longevidade das vinhas e permitem mostos mais concentrados de açúcar e cor.
O esforço do homem na conversão dos solos inóspitos em vinhas resultou na aplicação de três formas distintas de plantação: em socalcos, em patamares e ao alto. Os socalcos são frequentes em zonas cuja inclinação é elevada e assemelham-se a varandas separadas por muros de xisto grauváquico. Os patamares são constituídos por terraços construídos mecanicamente sem muros de suporte às terras, enquanto a plantação ao alto tem em conta a drenagem dos terrenos e o espaço necessário para a mecanização e movimentação das máquinas na vinha.
As vinhas dispõem-se do cimo dos vales profundos até à margem do rio e criam uma paisagem magnífica reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade em 2001. Ao admirável cenário, alia-se a excelência dos vinhos produzidos nas três sub-regiões do Douro: Baixo Corgo a oeste, Cima Corgo no centro e Douro Superior a leste.
A distribuição da área das vinhas não é uniforme. No Baixo Corgo a área de vinha ocupa cerca de 14000 hectares e o número de produtores é de quase 16000, isto é, em média cada produtor detém menos de um hectare de vinha. O Douro Superior é uma região mais desértica e o número de produtores é inferior ao número de hectares de vinha (quase 9000 hectares para pouco mais de 7900 produtores).
Em cada sub-região há ligeiras alterações climáticas, devido à altitude e à exposição solar nos vales profundos. De um modo geral, o clima é bastante seco e os conjuntos montanhosos oferecem às vinhas protecção contra os ventos. No Baixo Corgo o ar é mais húmido e fresco, pois recebe ainda alguma influência atlântica. Além disso, a pluviosidade é mais elevada, ajudando a fertilizar os solos e a aumentar a produção. No Cima Corgo, o clima é mediterrâneo e no Douro Superior chega mesmo a ser desértico (as temperaturas chegam aos 50ºC no Verão).
O melhor vinho do Porto é feito nas encostas mais áridas e próximas do rio, enquanto os vinhos de mesa são produzidos nas encostas mais frescas. A região do Baixo Corgo, outrora considerada a melhor região para a produção do vinho do Porto, revela melhores condições para a produção de vinho de mesa. Na zona do Pinhão (Cima Corgo) os bagos de uva atingem maior concentração de açúcar, sendo uma área considerada perfeita para a produção de vintages. Os vinhos brancos, espumantes e o generoso Moscatel provêm das regiões mais altas de Cima Corgo e Douro Superior.
As castas cultivadas na região não são célebres pela sua elevada produção, contudo têm uma história secular, já que algumas castas provêm da época da Ordem de Cister (Idade Média). Na segunda metade do século XX, iniciou-se o estudo e análise das castas plantadas e chegou-se à conclusão que as melhores castas para a produção de vinho do Douro e Porto são: a Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Aragonez (na região denominada de Tinta Roriz) e Tinto Cão. As novas quintas da região cultivam essencialmente estas castas, mas também outras muito importantes e com bastante expressão na região, como por exemplo, as castas Trincadeira e Souzão. A produção de vinhos brancos é essencialmente sustentada pela plantação de castas como a Malvasia Fina, Gouveio, Rabigato e Viosinho. Para a produção de Moscatel, planta-se a casta Moscatel Galego.
Texto retirado do Infovini - O portal do vinho Português
Para a elaboração do Urtiga 2018 foram selecionados criteriosamene os melhores cachos, tornando-o a expressão máxima do terroir único do Douro.
TITAN of Távora-Varosa Daemon “Sescenti Sexaginta Sex”, é um vinho branco da colheita de 2020, proveniente de uma vinha velha no Concelho de Sernancelhe, com mais de 140 anos plantada a 850 mts de altitude, com mistura de castas, mas predominância de Cerceal, num solo de granito e quartzo e com uma área de 0,80 hectares.
Cor palha dourada com laivos esverdeados nas bordas. Aromas que sugerem cremosidade (sugestão amanteigada) c/ apontamentos de baunilha e notas florais muito apelativas de madresilva. Toques pontuais de tosta. Grande elegância. Fresco na boca.
Cor âmbar brilhante, já com algumas notas verdes no rebordo. Nozes, figos secos e avelãs. Mel e notas de flor de laranjeira muito intensas, toque de tabaco seco. Delicado e muito elegante, com um final intenso. Ideal como par de sobremesas como tarte de amêndoa ou torta de laranja. Pode ser servido como sobremesa devido à sua complexidade de sabores....
Cor amarelada cítrina. Notas subtis de pedra molhada e fruta de polpa branca. Grande amplitude de prova com acentuada frescura e profundidade. Boa capacidade de evolução.
Cor ruby. Nariz profundo, fresco, complexo e intenso. Taninos polidos mas bem presentes e fruta generosa.
Quinta do Crasto Vinha da Ponte 2018 estagiou em barricas de carvalho francês 100% novas, onde permaneceu cerca de 20 meses. O lote final resulta da melhor selecção de barricas.
Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa 2018 estagiou em barricas de carvalho 100% novas, sendo 90% de carvalho francês e 10 % de carvalho americano, onde permaneceu cerca de 20 meses. O lote final resulta da melhor selecção de barricas.
Desengace total, maceração pelicular prolongada mas suave, e fermentação alcoólica em lagares robotizados, à temperatura de 26ºC
Desengace total, maceração pelicular prolongada mas suave, e fermentação alcoólica em lagares robotizados, à temperatura de 26ºC
Considerado de uma forma geral um ano quente e seco, exigiu acompanhamento e cuidados constantes durante todo o ciclo vegetativo.
O ano vitícola de 2019 caracterizou-se por grandes oscilações nos valores de temperatura e precipitação anual mais baixos que o normal, considerando-se um ano seco. A ocorrência de precipitação pontual no período de vindima teve um impacto muito positivo na evolução da maturação.