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Tudo começou à 18 anos, quando António por engano se inscreveu no curso de Engenheiria Alimentar, no Instituto Superior de Agronomia. Joana, um ano mais nova, tinha a sua escolha de curso para fazer, e nas conversas de família sempre se falava, que nunca deveriam ter empregos apenas trabalhos, e que juntos seriam mais fortes. Joana entra no ISA, para o curso de Engenharia Agronómica com a finalidade de complementar o trabalho do irmão António que estava já no curso enologia. Assim teríamos um Enólogo e uma Viticultora. Durante o curso António, estagiou na Califórnia, Austrália e mais tarde em França. Aos 23 anos volta a Portugal e inicia o seu primeiro projeto de produção de vinho com o prestigiado viticultor David Booth. Joana estava ainda a terminar o curso, mas o primeiro apelo ao trabalho conjunto dos dois irmãos surge. A primeira vindima do projeto Fita Preta Vinhos no Alentejo, tinha de ser perfeita, e ninguém melhor para se juntar ao António que a sua irmã Joana, com quem ele partilhou todas aventuras desde criança e quem ele confiava cegamente. Esse ano revelou-se um sucesso, no trabalho dos irmãos, com a atribuição pelo Internacional Wine Challenge do Trophy ao vinho Preta 2004, que há 26 anos não era atribuído à região do Alentejo. Mais tarde, numa conversa entre os irmãos surge a ideia de conhecer melhor a tecnologia de produção dos vinhos brancos, Joana parte para Austrália na busca de aprender mais.
Com o sucesso do trabalho de equipa entre os irmãos, surgem produtores que procuravam apoio na construção dos seus projetos de vinhos, como Quinta Sant´Ana em Lisboa, Projeto Cem Reis e o Arrepiado Velho no Alentejo, Cabrita Vinhos e João Clara no Algarve, a WineID empresa de consultoria nasce para fazer face a esta nova etapa da vida dos dois irmãos. Em 2010 Joana, ruma ao Douro para abraçar o projeto de consultoria, R4 Douro Family, dos vinhos Mãos.
Conhecer o Douro por dentro foi uma experiencia incrível para Joana, e a certeza de querer criar um projeto nesta região estava presente. Em 2011 Joana encontra uma vinha suprema, a qual não conseguiu ficar indiferente, o primeiro passo, foi ligar ao seu irmão mais velho António, desafia-lo para o primeiro projeto 100% dos dois irmãos, agora na grande região do DOURO.
A Maçanita Vinhos, nasce assim, fruto de uma vontade conjunta, a qual refletisse as experiencias dos dois irmãos e enólogos, com muita discussão e muitas gargalhadas à mistura, tudo resumido numa garrafa de vinho. Vinhos a duas mãos, mas em que alguns vinhos, apesar de produzidos em conjunto, são as preferência, manias ou visões de cada um dos irmãos.
Hoje, as vinhas do projeto Maçanita, estão distribuídas pelas três sub-regiões do Douro, no Baixo Corgo, estão plantadas a Malvasia Fina, o Viosinho e o Gouveio. No Douro Superior a Códega do Larinho. As tintas estão no Cima Corgo, perto do Pinhão, com a Touriga Nacional, o Sousão e uma parcela de vinhas velhas com mais de 80 anos. Os vinhos da Maçanita Vinhos são assim o reflexo da diversidade do terroir Duriense, que expressa a própria personalidade de cada um dos irmãos.
Na adega, a enologia é pouco interventiva, nos brancos usando prensa direta de cacho inteiro a nos tintos a extração da cor e dos componentes da estrutura do vinho é feita de forma suave e lenta, estando os tintos por vezes, mais de 20 dias em maceração, para expressar todo o potencial da sua fruta.
Ao longo do trabalho dos dois irmãos, António e Joana, têm produzido vinhos diferenciados, e reconhecidos pelos mais importantes críticos e concursos de vinho no mundo. A irreverência de António Maçanita é bem conhecida, nos Açores recuperou a casta Terrantez do Pico e criou a Azores Wine Company, que produz vinhos de qualidade elevada e reposicionou para sempre os vinhos do arquipélago. Já era conhecido o trabalho desenvolvido pelo enólogo António Maçanita, nos currais vulcânicos dos Açores ou nas talhas de barro do Alentejo, que lhe tem dado grande projecção nacional e internacional, com as principais revistas norte- americanas a colocarem os seus vinhos entre o melhor que se faz em Portugal. É o que acontece na Wine Advocate, do mais influente crítico norte-americano, Robert Parker, onde já sete vinhos da Azores Wine Company dos Açores e oito FitaPreta do Alentejo tiveram mais de 90 pontos em 100 possíveis. Numa lista de 2016 da, também norte-americana, Wine Spectator, dois vinhos açorianos e um alentejano tiveram mais de 90 pontos, sendo o Terrantez do Pico dos Açores Signature Series 2011, o segundo melhor classificado desta listagem de vinhos portugueses.
A perseverança e envolvimento de Joana Maçanita, nos projetos os quais tem feito parte, têm lhe dado os frutos que se esperaria. Desde o Algarve, com o renascer dos vinhos Algarvios aurora esquecidos, e seu reconhecimento Nacional e Internacional, com anos consecutivos de medalhas de ouro no Internacional Wine Challenge e Concurs Mondial de Bruxelles. Apostou também nas castas autoctones como a casta tinta Negra Mole e a casta branca Crato, revelando todo potênical da região do Algarve sem receio de criticas e desamores à casta dita menos nobre do Algarve. Já no Douro, Joana Maçanita, com o projeto Mãos, criou em 5 anos, 15 referências que de forma tão destinta, viajam desde um tinto 100% Tinta Roriz a 700 metros de altitude aos monocastas brancos, Encruzado, Códega do Larinho, Cercial e um Moscatel de altitude com um toque de doçura.
A Maçanita Vinhos é a mais recente aventura dos irmãos Joana e António, tendo já recolhido alguns frutos do seu trabalho, nomeadamente com a atribuição da Grande Medalha de Ouro para o Maçanita Tinto 2012, e mais recentemente 91 pontos Wine Enthusiast com o Maçanita Tinto 2013. Às mais recentes colheitas, o Maçanita Tinto 2014 e Maçanita Branco 2015, juntaram-se o Gouveio da Joaninha, a Malvasia Fina do António e a “Touriga Nacional em Rosé”. António e Joana, promtem assim com este novo projeto supreender e mostrar o que de melhor se pode fazer no Douro.
Cor amarelo citrino-palha, aroma iodo, sal, tília. Na boca ataque denso concentrado, acidez corta no meio e mantem-se até ao final de prova, sal, sal, sal e iodo, é uma “bofetada” de mar.
Cor amarela citrino limpo. Aroma mineral puro com notas de toranja, algum calor. Ataque mais texturado com acidez presente boa persistência e notas salina.
Cor amarelo citrino limpo. Aroma mineral puro, citrino com notas de toranja. Ataque tenso, e com uma acidez muito presente boa persistência e notas salinas.
Cor violeta concentrado. Nariz intenso a frutos pretos frescos com notas de erva seca. Ataque cheio, encorpado, rico e guloso com notas de toffee e o final de boca a revelar taninos firmes e redondos.
Cor amarelo pálido, nariz intenso, salino, mineral, notas de pólvora e iodo. Na boa ataque cheio, texturado, os aromas repetem-se na retonasal. Super persistente.
Cor amarelo brilhante. Nariz fresco e intenso, onde prevalecem as notas florais. Na boca é cremoso com fruta fresca no fim de prova.
Cor amarelo palha, apresenta no aroma folhas chá, ameixa branca e toques de jerez. Na boca a entrada é densa e cremosa, terminando com uma mineralidade profunda.
De cor ruby violeta concentrada, nariz intenso e maduro com notas florais de fruto preto. Encorpado, redondo e com boa persistência.
Cor violeta escuro concentrada com aroma concentrado de frutos vermelhos; notas subtis de mentol com fruta madura e taninos redondos. O final de boca é intenso e persistente.
Sócio fundador, viticultor, amigo e um ser humano de excepção. Partiste cedo demais. Este vinho é o melhor de cada de ano. David, este é o teu vinho!
Um Rosé “não datado” que junta a frescura das colheita mais jovens, com a complexidade do estágio sobre borra, que apenas as colheitas mais antigas podem dar. É fino e complexo, sem nunca deixar de ser fresco e simples, como um grande Rosé deve ser.