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Nesta região as vinhas situam-se entre os 400 e os 700 metros de altitude e em solos onde predominam os pinheiros e as culturas de milho. A região do Dão, rodeada de serras que a protegem dos ventos, produz vinhos com elevada capacidade de envelhecimento em garrafa.
A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal. As ...
Nesta região as vinhas situam-se entre os 400 e os 700 metros de altitude e em solos onde predominam os pinheiros e as culturas de milho. A região do Dão, rodeada de serras que a protegem dos ventos, produz vinhos com elevada capacidade de envelhecimento em garrafa.
A zona do Dão situa-se na região da Beira Alta, no centro Norte de Portugal. As condições geográficas são excelentes para produção de vinhos: as serras do Caramulo, Montemuro, Buçaco e Estrela protegem as vinhas da influência de ventos. A região é extremamente montanhosa, contudo a altitude na zona sul é menos elevada. Os 20000 hectares de vinhas situam-se maioritariamente entre os 400 e 700 metros de altitude e desenvolvem-se em solos xistosos (na zona sul da região) ou graníticos de pouca profundidade. O clima no Dão sofre simultaneamente a influência do Atlântico e do Interior, por isso os Invernos são frios e chuvosos enquanto os Verões são quentes e secos.
Na Idade Média, a vinha foi essencialmente desenvolvida pelo clero, especialmente pelos monges de Cister. Era o clero que conhecia a maioria das práticas agrícolas e como exercia muita influência na população, conseguiu ocupar muitas terras com vinha e aumentar a produção vitícola. Todavia, foi a partir da segunda metade do século XIX, após as pragas do míldio e da filoxera, que a região conheceu um grande desenvolvimento. Em 1908, a área de produção de vinho foi delimitada, tornando-se na segunda região demarcada portuguesa.
O Dão é uma região com muitos produtores, onde cada um detém pequenas propriedades. Durante décadas, as uvas foram entregues às adegas cooperativas encarregadas da produção do vinho. O vinho era, posteriormente, vendido a retalho a grandes e médias empresas, que o engarrafavam e vendiam com as suas marcas.
Com a entrada de Portugal na CEE (1986) houve necessidade de alterar o sistema de produção e comercialização dos vinhos do Dão. Grande parte das empresas de fora da região que adquiriam vinho às adegas cooperativas locais, iniciaram as suas explorações na região e compraram terras para cultivo de vinha. Por outro lado, as cooperativas iniciaram um processo de modernização das adegas e começaram a comercializar marcas próprias, enquanto pequenos produtores da região decidiram começar a produzir os seus vinhos. As vinhas passaram também por um processo de reestruturação com a aplicação de novas técnicas vinícolas e escolha de castas apropriadas para a região.
As vinhas são constituídas por uma grande diversidade de castas, entre as quais a Touriga Nacional, Alfrocheiro, Jaen e Tinta Roriz (nas variedades tintas) e Encruzado, Bical, Cercial, Malvasia Fina e Verdelho (nas variedades brancas). Os vinhos brancos são bastantes aromáticos, frutados e bastante equilibrados. Os tintos são bem encorpados, aromáticos e podem ganhar bastante complexidade após envelhecimento em garrafa.
Texto retirado do Infovini - O portal do vinho Português
Clássico vinho de blend, o Abanico Reserva nasce de diferentes vinhas da Casa da Passarella. As castas que lhe servem de base são a Touriga Nacional, o Alfrocheiro e o Jaen, e respeitando o equilíbrio das diferentes parcelas escolhidas, colhemos as uvas de forma manual para caixas de 12kg. A fermentação decorre em cuba tradicional de cimento e é feita...
A partir de uma única vinha com 80 anos nasce este vinho, pelo que é através dele que pretendemos assumir o terroir único daquela parcela. A vinha velha é um conjunto de videiras de cerca de 24 diferentes castas (incluindo algumas castas brancas, como era absolutamente normal à época) que, com o decorrer de quase um século, se adaptaram naturalmente...
O Enxertia nasce da heterogeneidade do nosso encepamento. Todos os anos são diferentes nas condições edafo-climáticas. A partir desta diferenciação resolvemos criar um vinho com base no melhor comportamento da casta no ano vitícola. Tendo como base esta filosofia, sentimos a liberdade de escolher em cada ano a casta melhor refletida.
Quatro parcelas de vinha centenária, um denominador comum: o renascimento das técnicas ancestrais de vinificação do Dão. Preservar o património genético e cultural da região através de uma abordagem minimalista na adega. Potenciar o melhor que a vinha nos dá, respeitando a sua história.
"Curtimenta. Aroma complexo, com floral maduro e notas pré-oxidativas cativantes, flores secas, tília e tisanas. Prova de boca de grande nível, seco e com imenso sabor, algum tanino, muito largo e longo, de enorme persistência. Um branco intenso e complexo como poucos." Revista de Vinhos
A casta Alfrocheiro plantada no Dão dá origem a vinhos que se distinguem pela frescura e variedade dos seus aromas, complementados por um volume e estrutura tânica de grande harmonia e delicadeza. É um vinho de grande aptidão gastronómica que acompanha muito bem grande variedade de pratos.
Este vinho é proveniente de uvas da Quinda da Pellada e Touriga Nacional da vinha do Outeiro. Em anos em que a casta Baga atinge todo o seu potencial, esta entra também na constituição deste lote.
Na prova é um vinho fresco e elegante, com uma cor de salmão e um aroma de morango. O final de boca é muito suave e agradável.
Na prova tem frutos vermelhos, corpo suave com taninos refinados. A cor é rubi brilhante e o aroma é framboesa e cassis. O final de boca é muito suave e agradável.